29.9.13

No peito
Companhia de outrora,
A batalha recomeçou.
Folha caída,
O outono voltava,
Novo caminho,
Uma velha direção,
À sombra,
Posicionado novamente,
Aguardando,
Aguardando
O inverno,
Cortante noite fria do inverno,
Queixos trêmulos mas não de frio.
Lagoa pesada, criavam rios pelos poros,
Pensamentos constantes de...
Não...
E outras coisas mais.
Dor era consentir,
Era ou é.
Sim, voltava!
Mas tomei o bastão,
Aliviado,
Abatido,
Machucado
E caído.
Físico intacto,
Afiado,
Indolor,
E brilhante.
Posicionei-me novamente.
Frio...
Eu ou ela (brilhante) ou o outono
Ou o temperamento ou a temperatura,
Doía mais ser semelhante,
Mas de um modo diferente.
Doía porque doía,
E doía porque era doentio.
Educava de modo semelhante
E doía por ser diferente.
Só doía porque eu deixava.
Então tomei o bastão.
Agora.
Agora?
Agora!
Aprender sozinho,
Com a folha caída,
Com o vaso quebrado,
Com o laço desfeito,
Com a parentela adulterada,
Com o que tenho na mão.

20.9.13

Enquanto eu te olhava,
O tempo passava,
Sua boca mexia,
O papo seguia.

Enquanto eu te olhava,
Nossa história se juntava,
Minhas perguntas você respondia
E assim o papo seguia.

Enquanto eu te olhava,
Mais e mais eu me apaixonava,
Atento ao que você dizia,
A conversa então fluía,

Enquanto eu te olhava,
Em mil coisas eu pensava.
Só assim conseguiria
Perceber que por essa conversa, você também sentia.

Enquanto eu te olhava,
Seu coração ao meu se aproximava.