Ensaiar,
Ensaiar,
Ensaiar,
Ensaiar,
Ensaiar,
Ensaiar...
Nem sai ar.
Convertido em silêncio,
O encontro aconteceu.
Horas e horas,
Dias e dias,
E, mesmo assim, silêncio.
Nem na tentativa,
Nem para desmistificá-la,
Talvez eu quisesse
Apenas destruí-la aqui dentro,
Para reconstruir como pessoa.
Não o mito,
Não a projeção,
Não os devaneios mais comedidos.
Quebrar a expectativa,
Dilacerar o approaching
E apresentar o que posso oferecer,
Mesmo por vezes - Ilusão.
A fera que ali combatia
Era a fera que ali se defendia.
Perdido em assuntos que decorriam,
E como corriam,
Gestoso e boêmio,
A deixa havia passado.
Se fazer presente
Sem ser um enlatado.
Consumar a vontade
E não desvirtuar o caminho.
Ser interessante?
Oh, ser interessante!
Seus lábios sorrindo,
malditamente sorrindo.
Confrontando toda a nova abordagem.
Pele macia
Mas distante.
Pondo a prova a real vontade de te ter,
Não, não é carnal,
Não, também não é espiritual.
Mesmo que "algo" me faça admirá-la tanto.
É pessoal e mimético.
Mas o que é que tem tanto assim em você
Que me prende com tal veemência?
O que você tem
Que me torna seu sem ser minha?
Puxar o ar,
Comentar que...
Perguntar...
Afirmar...
O QUE DIZER?
Então comentar que...
Na próxima.
Se houver uma próxima.