28.11.13

Sinto que quando caio,
não desabo.
Quando tropeço,
não me machuco mais.

Na beira do abismo,
só sinto vertigem.
Uma viagem
me libertou.

Meu voo é suave,
meu rumo é desconhecido,
voo mesmo quando não chove.

Não me preocupo
com a dificuldade,
com a indiferença,
nem incoerência.

Minhas dificuldades
supero;
a indiferença dos outros  
não ligo;
na incoerência das atitudes para comigo
determino novos rumos.

Sou senhor,
sou dono.
Acima de mim, só Deus;
abaixo, quem eu quiser.
E sabe o que mais?
Continua...