8.5.19

O andar de cima faz muito barulho,
Já não é mais uma questão de "me conformar".

O andar de cima faz muito barulho,
Pula, parece até que é uma serca.

O andar de cima faz muito barulho,
Talvez pense que é algum tipo de exemplo.

O andar de cima faz barulho demais,
Chega a ser repetitivo, prolixo.

O andar de cima não se enxerga,
Cego perdido em seu próprio ego.

O andar de cima faz muito barulho,
É imoral, inconsequente e irracional.

O andar por cima faz barulho,
Mas o tempo devolve.

O andar de cima faz barulho demais,
Copia acefalamente uma obra remanofaturada.

O andar de cima só faz barulho,
Nem se sabe se merece estar por/em cima.

O andar de cima com tanto barulho,
Realmente acha que tem a razão.

O andar de cima faz barulho só,
Não sabe que não sabe, porque pensa que sabe.

O andar de cima com tanto barulho assim,
Se torna irresponsável.

O andar de cima embarulhado,
Só está em cima por um mero acaso.

O andar de cima faz muito barulho,
O tempo apaga as palavras mas a noite se torna barulhenta.

O andar de cima faz barulho de novo,
Não tem como separar, faz parte da mesma construção.

Mas o andar de cima só sabe fazer barulho,
"Calma, um dia não estará mais aqui".

É que o andar de cima com tanto barulho,
Não enxerga que só sabe gritar,
Tem uma visão simplista da complexidade humana,
Se acha exemplo de coisa alguma,
Vive vendado,
Não tem rumo,
Prumo,
Nexo,
Palavra,
Hombridade,
Tão pouco sabe planejar.

Pro andar de cima só podemos aguardar,
Tá mais perto de Deus, fica mais fácil de Ele puxar.

9.3.19

Meu caminho sem bússola trilhado pelas minhas próprias responsabilidades, 
Meus desafios e minhas conquistas,
Sendo meu próprio mestre atravesso o deserto em cima do cavalo sem nome, 
A história não é sobre o cavalo mas sobre o cavaleiro,
As luzes que se acendem são ideias geniais próprias,
Iluminam meu próprio caminho, 
São as chaves do baú do futuro.

“Vós que pensais agir
Sobre meus pensamentos,
Sobre minhas ações...
...padeçam sobre vómito próprio.
Vós que pensais definir
Os rumos de minha vida,
Padeçam sobre vossos sangue.”

Eis que aqui, mais uma vez,
Me reinvento.
Para me adequar aos meus próprios propósitos.
Me reprogramo.
Uso minhas capacidades para lá do alto do morro...
Cantar minha música de vitória...
Ainda não inventada,
Tema do meu filme.
Digno do Oscar da vida.